Redigido por Adriana Carvalho, CEO da Generation Brasil e pela Regina Madalozzo, PhD em economia e sócia-fundadora da Moura Madalozzo Consultoria Econômica, artigo para o portal JOTA explica o que é a Proposta legislativa — (PL) 23/2022

Já imaginou se as mulheres que exercem a mesma função que um homem recebessem o mesmo salário e as mesmas oportunidades dentro do mercado de trabalho? O Senado aprovou a criação do programa “Emprega mais mulheres”, o próximo passo é a sanção presidencial.

“As grandes perguntas em relação à Medida Provisória do Programa Emprega + Mulheres e Jovens são: está abordando um tema relevante? Está contribuindo para as grandes causas raízes do problema? Suas soluções são relevantes para muitas pessoas?” Ao longo do texto, Adriana Carvalho, CEO da Generation Brasil e Regina Madalozzo, PhD em economia e sócia-fundadora da Moura Madalozzo Consultoria Econômica respondem a todas essas perguntas, fazem críticas e mostram que o programa é um passo importante para a solução dessas questões. E é esperado que haja a evolução dessa PL para incluir mais mulheres em vulnerabilidade e excluídas da sociedade.

Leia o artigo completo no link:

Generation é uma Organização Não Governamental, que está presente em 17 países com o maior programa gratuito de capacitação profissional e empregabilidade do mundo. Em 2022, conquistou a posição de número 74 entre as 200 organizações que mais geram impacto social no mundo, segundo o The Dot Good. A Generation Brasil tem como plano de trabalho, recrutar, capacitar e inserir no mercado de trabalho, priorizando a diversidade e a inclusão de mulheres, pessoas pretas e a comunidade LGBTQIAPN+ no setor de tecnologia.

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Oportunidade para jovens visionários

Já pensou se sua ideia visionária resultasse em prêmio? A seguradora Prudential do Brasil já pensou no assunto e criou o Prêmio Jovens Visionários, iniciativa que vai premiar com até 25 mil reais idealizadores de projetos com vocação social empreendedora, especialmente, nos aspectos socioambientais e econômicos.

As inscrições se encerram no dia 9 de dezembro e para participar é necessário ter entre 14 e 25 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. Serão oito projetos finalistas que passarão por uma banca examinadora. Os dois vencedores serão conhecidos em janeiro durante o evento de premiação, no Rio de Janeiro.

Além da premiação em dinheiro para o primeiro e segundo colocado, R$ 25 mil e R$ 15 mil reais respectivamente, o grupo receberá mentoria e formação, incluindo um treinamento sobre empreendedorismo social para impulsionar o desenvolvimento de suas iniciativas.

Para se inscrever basta acessar o site:

Sobre o prêmio: Jovens Visionários Prudential é um programa de reconhecimento internacional que premia jovens por suas soluções inovadoras para desafios financeiros e sociais em suas comunidades. O jovem Visionário Prudential é um agente de mudança, com um perfil de empreendedor social, um jovem com uma visão de impacto. Link do regulamento completo: regulamento

Os projetos devem ter relação com os seguintes tópicos: a) Soluções financeiras – projeto desenvolvido para superar as barreiras de inclusão financeira nas comunidades (exemplo: projetos de geração de renda, de formação para primeiro emprego, de acesso ao emprego, de educação financeira; entre outros) b) Soluções socioambientais – projeto desenvolvido para contribuir com uma comunidade mais igualitária e sustentável (exemplo: projetos que atuem sobre questões ambientais, sobre educação, sobre justiça racial, sobre direitos humanos, sobre direitos de grupos e povos sub-representados; entre outros)

A Generation apoia todas as iniciativas que vão ao encontro a construção de um mundo melhor para todos, mas especialmente as que se encontram em situações de vulnerabilidade social. A Generation é uma Organização Não Governamental, que está presente em 17 países com o maior programa gratuito de capacitação profissional e empregabilidade do mundo, que já formou mais de 60 mil profissionais em 8 anos de atuação. Este ano, conquistou a posição de número 74 entre as 200 organizações que mais geram impacto social no mundo, segundo o The Dot Good. No Brasil, a ONG está presente nas cidades de São Paulo, Campinas, Recife e Rio de Janeiro, com cursos gratuitos de programação em Java Full Stack, JavaScript, .NET e Mobile, para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.

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A Conferência Juntos, realizada pela McKinsey & Company em parceria com grandes empresas do mercado brasileiro acontecerá no dia 19 de novembro

Às vésperas do feriado da Consciência Negra, a Conferência Juntos trará oportunidade de ouvir líderes negros inspiradores que trilharam caminhos de sucesso e são referências em suas áreas de atuação. O evento acontecerá no espaço Transamérica, em São Paulo.

A Generation está apoiando mais uma vez este encontro que busca conectar, inspirar e desenvolver talentos negros. A Conferência Juntos é um evento realizado em formato híbrido, ou seja, parte online e parte presencial, o que possibilita a participação de todas as pessoas em qualquer parte do país. O evento contará com palestras e treinamentos para quem deseja traçar uma jornada profissional e montar um bom currículo. Além disso, o ambiente incentivará o networking e oferecerá a participação na nossa Feira de Carreiras, que contará com a presença de grandes empresas do mercado brasileiro.

Desde 2018, a Conferência Juntos é realizada pela McKinsey & Company em parceria com grandes empresas brasileiras, com foco na diversidade e inclusão no mundo corporativo. Construída para o público de estudantes e profissionais negras e negros em início de carreira.A edição de 2021 teve a participação de mais de 5 mil inscritos de todos os estados do Brasil. O encontro é destinado principalmente a estudantes universitários com a graduação prevista para os próximos dois anos que se identificam como pretos e pardos, assim como para jovens profissionais com até seis anos de formados, autodeclarados pretos e pardos.

As inscrições da 5ª edição da ‘Conferência Juntos’ podem ser realizadas de forma gratuita no link

 As vagas para o evento presencial de São Paulo são limitadas.


A McKinsey é uma firma global de consultoria de gestão comprometida em ajudar as organizações a acelerarem seu crescimento sustentável e inclusivo. Trabalhamos com clientes nos setores privado, público e social para solucionar problemas complexos e gerar mudanças positivas para todas as partes envolvidas. Combinamos estratégias ousadas e tecnologias transformadoras para ajudar as organizações a inovar de forma mais sustentável, obter ganhos duradouros de desempenho e capacitar forças de trabalho para serem bem-sucedidas nesta geração e na próxima.

A Generation é uma Organização Não Governamental, que está presente em 17 países com o maior programa gratuito de capacitação profissional e empregabilidade do mundo.

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Está no Ar: novo bootcamp exclusivo por mais mulheres no setor tech

O foco do curso de programação “Java Full-Stack Jr”, que terá duração de 12 semanas, são as mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica, e que tenham interesse pelo mundo da tecnologia. A iniciativa é uma parceria entre a Generation Brasil e a firma global de consultoria de gestão McKinsey Brasil. A Generation entende que estimular o crescimento das mulheres em uma área de mercado em expansão, no caso a da tecnologia, é uma forma de diminuir as muitas desigualdades que elas sofrem. Além de ensinar as participantes como desenvolver sites de e-commerce, aplicativos para celular e redes sociais, o treinamento inclui questões comportamentais e preparatórias para a busca por emprego, com o apoio psicológico e social.

Foram mais de 900 inscrições, mais de 360 desafios de testes de lógica e interpretação, além de um desafio motivacional quando recebemos mais de 200 vídeos ou áudios altamente criativos. Ao todo, foram realizadas 120 entrevistas no formato online e, por fim, conhecemos as 45 alunas e futuras profissionais do mundo da tecnologia em um bate-papo presencial no dia 18 de agosto, tanto para matrícula presencial, quanto para socialização entre alunas e nossos parceiros. As aulas começaram hoje em tempo integral, das 8h às 17h, em formato ao vivo e online. Desejamos que este seja o primeiro passo de muitos outros que essas mulheres darão ao longo da vida e, com certeza, elas podem contar com o apoio e acolhimento da Generation Brasil.

A Generation Brasil é uma Organização Não Governamental (ONG) sem fins lucrativos, que tem a missão de promover a educação para o trabalho nas cidades de São Paulo, Campinas, Recife e Rio de Janeiro, ministrados gratuitamente nas áreas de programação em Java Full Stack, JavaScript, .NET e Mobile, para jovens entre 18 e 29 anos em situação de vulnerabilidade social ou econômica.

A organização tem como plano de trabalho, recrutar, capacitar e inserir no mercado de trabalho, priorizando a diversidade e a inclusão de mulheres, pessoas pretas e a comunidade LGBTQIAPN+ no setor de tecnologia que, segunda a Brasscom, terá uma demanda por mão de obra qualificada com aproximadamente 420 mil vagas até 2024.

A McKinsey & Company é uma firma global de consultoria de gestão estratégica. Sua missão é auxiliar líderes a obter melhorias de desempenho distintivas, duradouras e significativas, bem como construir uma grande firma capaz de atrair, desenvolver, motivar e reter pessoas altamente capacitadas.

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Saiba o porquê é importante conhecer as siglas e bandeiras que representam a comunidade LGBTQIA+

O mês do orgulho chegou ao fim, mas sabemos que essa luta não acontece somente no mês de junho e sim durante o ano inteiro. O Brasil é considerado um dos países mais violentos com relação à comunidade LGBTQIA+ e por conta disso ter pessoas aliadas a causa é muito importante. 

Ao saber o que cada letra representa e as bandeiras da comunidade LGBTQIA+ possibilitam que nos tornemos aliados importantes para a causa. Pois assim é possível gerar uma conscientização maior da sociedade, reforçando a importância e trazendo a urgente necessidade de respeito e equidade de direitos para as pessoas que fazem parte da comunidade.

Por isso vamos desmistificar a sopinha de letras que compõem a sigla LGBTQIA+?!

Mas antes de chegarmos na sigla saiba que você pode encontrar variações da mesma como: LGBT+, LGBTQIA+, LGBTQIAP+ e outras. 

Desmistificando a sigla LGBTQIAP+

Confira abaixo o que significa cada uma dessas letras que compõem a sigla além das bandeiras que as representam:

Lésbicas (L)

São mulheres cis ou trans que sentem atração sexual e/ou afetiva por outras mulheres.

Gays (G)


Bandeira do Orgulho Gay de Baker

São homens cis ou trans que sentem atração sexual e/ou afetiva por outros homens.

Bissexuais (B) 

As pessoas bissexuais sentem atração afetiva e/ou sexual por mais de um gênero.

Transgêneros (T) 

São pessoas que se identificam com outro gênero que não o atribuído no nascimento com base nos órgãos sexuais. 

Dentro da sigla T também podemos encontrar pessoas Transexuais, Travestis e Não-bináries. Existindo também uma variação das bandeiras utilizadas por essas pessoas.


Bandeira do orgulho não-binarie

Queer (Q)

É um termo guarda-chuva para minorias de orientação sexual e de identidade de gênero, ou seja, se refere a pessoas que não são heterossexuais e/ou não são cisgénero. 

 Intersexuais (I)  

São pessoas que apresentam variações em seus cromossomos e/ou órgãos genitais. Essas variações fisiológicas fazem com que a pessoa não se encaixe nas categorias binárias de feminino ou masculino.

Agênero (A)

São pessoas que têm identidade de gênero neutra ou que não se identificam com nenhuma identidade de gênero.  

Assexuais (A)

São as pessoas que não sentem atração sexual por outras pessoas.  Podendo ser parcial, condicional ou total. 

Pansexual (P)

São pessoas que sente atração por outras pessoas independentemente do sexo designado no nascimento, da identidade de gênero e da expressão de gênero. 

+

O mais (+) representa outras orientações sexuais e identidades de gêneros.

Que tal conhecermos um pouco mais sobre a história da sigla? Continue lendo e saiba como tudo começou

De onde surgiu a sigla LGBTQIA+

No momento em que o movimento LGBTQIA+ começou a ganhar força principalmente nos Estados Unidos por conta da Revolta de Stonewall, não existia uma sigla que era utilizada para se referir a comunidade. Durante os anos 80 que começaram surgir as primeiras versões de uma sigla que seria utilizada para se referir a comunidade. Os termos utilizados eram mais genéricos e com o passar do tempo foram se tornando mais representativos. 

A sigla que utilizamos atualmente passou por uma grande evolução assim como o movimento para ser mais inclusiva além de incentivar o respeito. 

  • GLS – Conhecida também como a primeira sigla utilizada e se referia aos gays, lésbicas e simpatizantes. Porém o “S” da sigla acabou abrindo espaço para o julgamento e preconceito, sendo assim tivemos a primeira adaptação da sigla.
  • GLBT-  Nessa nova versão por conta do preconceito o “S”  da sigla acabou sendo removido. Além da exclusão de uma letra, outras duas foram acrescentadas trazendo representatividade para as pessoas bissexuais e para as pessoas que são representadas pela letra T.
  • LGBTQIA+ – Foi só no ano de 2008 que a sigla passou a ser a que conhecemos hoje. Isso ocorreu por conta do movimento feminista que tinha o objetivo de trazer maior visibilidade para as lésbicas por isso o L passou a ser a primeira letra da sigla. Além disso, foram incluídas outras letras QIA+ para trazer maior representatividade para outras identidades e orientações. 

Porque é tão importante conhecer as siglas?


Bandeira das pessoas aliadas que oferecem apoio pessoas LGBTQIA+

Assim como no caso de outras minorias, a luta pelos direitos e respeito é uma realidade. Então ainda é necessário lutar contra o preconceito e ampliar a conscientização sobre o tema principalmente para pessoas de fora da comunidade para que seja possível criar um ambiente onde todes possam ser quem são sem medo. 

No caso da comunidade LGBTQIA+ para tornar isso viável é de extrema importância que pessoas não façam parte da comunidade, conhecidos também como aliados, se posicionem ativamente pela igualdade de direitos e contra a LGBTfobia em geral.

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Conheça 8 benefícios de fazer trabalho voluntário em uma ONG

O trabalho voluntário consiste em uma atividade não remunerada dedicada a pessoas, grupos, empresas, etc. Ou seja, ele consiste em doar tempo para ajudar o próximo. Todavia, o termo vai muito além dessa simples definição.

A experiência voluntária contribui muito para quem a prática, já que, ao se dedicar a algo ou a alguém por vontade própria e sem receber nada em troca, uma sensação boa é gerada.

Isso se comprova por um estudo da Universidade de Michigan (EUA). Esse constatou que pessoas que fazem algum tipo de trabalho voluntário vivem com mais qualidade de vida e por mais tempo — em média 4 anos a mais comparado a quem não faz nenhuma ação desse tipo.

Além disso, outros estudos apontam que os níveis de estresse, da pressão sanguínea e, até mesmo, doenças como depressão, são impactados positivamente quando dedicamos nosso tempo a tarefas assim.

Vale ressaltar também, que a vivência voluntária é muito benéfica para a carreira profissional das pessoas, já que, contribui para que você treine suas habilidades e conhecimentos ao dividi-los com outras pessoas.

E não para por aí. Confira abaixo mais oito benefícios que o trabalho voluntário pode trazer para sua vida:

  1. Melhora seu poder de comunicação;
  2. Desperta e aprimora sentimentos de empatia e sensibilidade;
  3. Dá a chance de entrar em contato com outras pessoas e culturas;
  4. Permite o desenvolvimento de ideias transformadoras;
  5. Leva a transformação pessoal;
  6. Te leva a aprender algo novo;
  7. Permite que você ajude uma causa na qual acredita;
  8. Muda a visão que se tem do mundo e das pessoas.

 

Conheça o Programa de Voluntariado da Generation Brasil

Aliá, você sabia que a Generation Brasil possui um programa de voluntariado? Pois é.  Uma das principais frentes do nosso voluntariado é o da pessoa mentora, que tem o objetivo de conectar nossos alunes a pessoas com experiência profissional e que desejam impactar a carreira de um jovem em situação de vulnerabilidade.

E sabe o que é mais legal? Qualquer tipo de profissional pode se tornar uma pessoa voluntaria na Gen! Acreditamos que toda conexão entre profissionais experientes e jovens em início de carreira pode proporcionar significativas trocas de conhecimento.

O principal papel da pessoa mentora voluntária é orientar nos possíveis caminhos para alcançar o emprego formal, quebrar mitos sobre o ambiente corporativo, apoiar os estudantes na preparação para entrevistas e compartilhar conhecimento para que os jovens possam conhecer outras realidades.

 

Por que ser Mentor?

No Brasil, temos mais de 600 pessoas mentoras que já impactaram mais de 900 alunes. Tudo isso, com mais 96% de satisfação por parte das pessoas mentoras.

E sabe porque temos esses altos números? Porque ser uma pessoa mentora é sinônimo de conhecer novas realidades, compartilhar histórias, vivências e ver a vida de outra pessoas se transformar.

Além disso, a experiência de ser uma pessoa voluntária na Generation permite acompanhar todo o processo de evolução dos jovens e adultos, e atuar como orientador ao longo do processo.

Conclusão

Esperamos que essa leitura tenha esclarecido os benefícios do trabalho voluntário e que te inspire a adentrar neste mundo. Certamente, essa experiência só tem a acrescentar em sua vida, tanto profissional como pessoalmente.

Conhece outras pessoas que podem se interessar sobre esse assunto? Compartilhe este post e marque seus amigos nos comentários.

Tem interesse de ser uma pessoa voluntária, clique aqui e entre para a família Generation!

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Conheça a história de Angelica Ross e como a programação mudou sua vida.

Estamos no mês do orgulho LGBTQIA+ e sabemos o quanto esse mês representa a luta da comunidade. Por aqui na Gen estamos sempre antenados em histórias inspiradoras, sejam de nossos alunes ou alumnis ou até mesmo de figuras públicas que possam impactar a vida de outras pessoas com suas histórias. 

Por isso, hoje te convidamos a conhecer a história de Angelica Ross, atriz que interpretou a Personagem Candy na séria Pose. 

Não é nenhum segredo que em todo o mundo muitas pessoas trans enfrentam a rejeição e sofrem com o preconceito da família, na escola e principalmente no mercado de trabalho. Tanto que uma das saídas mais comuns principalmente para mulheres trans e travesti é trabalhar a prostituição ou o entretenimento adulto uma vez que as vezes é único caminho que elas encontram para se manter.

Angelica assim como muitas outras mulheres trans e travestis chegou a trabalhar para um site adulto. Porém a dona do site achou a Angelica esperta e a mesma acabou decidindo pagar para que ela garantisse o bom funcionamento da página. Tendo essa oportunidade Angélica começou a estudar e aprendeu sozinha a programar em HTML e CSS. A mesma começou pelo básico através de tutoriais até se tornar uma webmaster.

Ao perceber que na área de programação alguns fatores como qual era a sua aparência ou como era a minha voz não importavam ela criou um plano de dividir esse conhecimento com outras garotas. Foi no ano de 2014 que Angelica conseguiu finalmente ajudar outras pessoas pertencentes a comunidade trans. 

Nesse ano ela criou a startup Trans Tech Social para  oferecer treinamento na área de tecnologia para pessoas trans e com não-conformidade de gênero. Com o passar dos anos o foco da Startup mudou e não é mais só ensinar programação, mas todo tipo de tecnologia que possa ajudar uma pessoa trans. 

Atualmente a Trans Tech Social tem sede nos Estados Unidos mas esta se preparando para se tornar uma startup global. A mesma conta com o apoio da Google.org, Fundação Linux, LesbiansWhoTech, entre outros apoios, mas também aceita doações em dinheiro.

Agora falando de empregabilidade eles possuem uma parceria com a plataforma Upwork que ajuda as pessoas trans a encontrarem vagas como freelancer ou em empresas que busquem o perfil. 

Quer saber mais sobre a história da Angelica Ross e tudo que ela tem a falar sobre a Trans Tech Social ? Leia aqui a matéria completa do G1.

 

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Representatividade: Fique por dentro do que rolou no maior evento de celebração a liberdade LGBTQIA+ em São Paulo

A 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA + de São Paulo contou com um público de cerca de 3,5 milhões de pessoas nesse último Domingo dia 19/06.

Após dois anos de celebração online, a Parada do Orgulho LGBTQIA + voltou para a sua 26ª edição, desta vez no modelo presencial na cidade de São Paulo. 

Ao todo foram 19 trios elétricos que contaram com a participação de diversos artistas e celebridades. Os trios realizaram o trajeto tradicional da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt. O tema principal da celebração foi “Vote com orgulho – por uma política que representa” fortaleceu o compromisso e a luta da comunidade com a política. 

 Conheça um pouco da história das Paradas do Orgulho 

O movimento LGBT+ começou a tomar forma no Brasil no fim da década de 70 com a denominação de “movimento gay” ou “movimento homossexual”. 

Inspiradas nas Pride Parades dos Estados Unidos, a primeira parada do orgulho LGBT+  ocorreu em São Paulo aconteceu no ano de 1977 e reuniu 2 mil pessoas que protestaram contra a descriminação e violência que as pessoas da comunidade sofriam.

O tema central dessa manifestação foi “Somos muitos, estamos em várias profissões” e visava trazer maior visibilidade ao público e ao mesmo tempo sensibilizar a sociedade para o convívio respeitoso com as pessoas que faziam parte da comunidade LGBT+.

Avançando um pouco no tempo após a decisão histórica da OMS que ocorreu nos anos 90 que retirou o “homossexualismo” da CID-10 e termo passou a ser “homossexualidade” notou-se um crescimento na parada de São Paulo e em paradas semelhantes no restante do país.

Tanto que até o ano de  2010, todas as capitais do país contariam com suas próprias paradas LGBT+, assim como boa parte dos municípios de grande e médio porte.

Segundo a SPTuris, uma empresa municipal de turismo de São Paulo, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo é o evento que mais atrai turistas à cidade.

Os fatores históricos que acompanharam as paradas tiveram um grande impacto na sua popularidade nos números de pessoas que participaram das mesmas. Que tal conhecer algumas curiosidades sobre as paradas.

8 Curiosidades sobre a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo

Em sua primeira edição, que ocorreu no dia 28 de junho de 1997, a Parada do Orgulho Gay reuniu cerca de 2 mil pessoas.

As Paradas acontecem desde 1997 na Avenida Paulista totalizando mais de duas décadas de tradição.

Em 1999 a Parada passou a ser denominada como “ Parada do Orgulho LGBT+”.

Na edição de 2005 a Parada do Orgulho levou entre 1,8 milhão e 2,5 milhões de pessoas à rua e pela primeira vez preenchendo a Avenida Paulista por completo.

No ano de 2009 a 10ª Parada do Orgulho LGBTQIA + de São Paulo entrou no Guinness Book, conhecido também como o Livro dos Recordes, como a maior Parada do Orgulho LGBTQIA+ no mundo. A mesma contou com 2,5 milhões de participantes.

No ano de 2012, segundo os organizadores, a Parada do orgulho LGBT+ teve o maior número de participantes de sua história. Contando com aproximadamente 4,5 milhões de pessoas.

Em 2016, o então prefeito do estado de São Paulo, assinou um decreto que passou a incluir a Parada do Orgulho LGBTQIA+  no calendário oficial de eventos da cidade.

Também no ano de 2016, a Parada do Orgulho de São Paulo contou com a participação do elenco e foi cenário da segunda temporada da série “Sense8” da Netflix.

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Ação da Amstel promove a retificação para pessoas trans

A Amstel, uma das marcas patrocinadoras da Parada do Orgulho LGBTQIAP + de 2022, está realizando uma ação que irá levar um cartório para a Feira da Diversidade que acontece no dia 16/06 no Largo do Arouche em São Paulo, para realizar a retificação de nomes de pessoas trans.

O intuito dessa ação é facilitar a retificação de nome para pessoas transgêneras e o serviço será totalmente custeado pela marca. Esse ação será limitada a 160 pessoas e o comparecimento ao cartório não precisa ser feito no mesmo dia.

Quer saber como participar? É muito simples.

As pessoas interessadas podem realizar um pré-cadastro no site da Amstel Brasil e também será possível realizar o processo de cadastro inicial também no estande da Amstel, porém nesse caso a pessoa estará sujeita à disponibilidade.

Faça o pré-cadastro aqui

Para se cadastrar você precisa inserir o seu e-mail e preencher o formulário seguinte com as informações solicitadas. 

As pessoas inscritas receberão o direcionamento para comparecer e apresentar todos os documentos necessários no estande da Amstel na Feira Cultural da Diversidade da Parada LGBTQIAP +, dia 16 de junho, no Largo do Arouche, em São Paulo.

Que documentos eu vou precisar levar?

No dia 16 de junho será necessário comparecer ao stand Amstel com os seguintes documentos:

  • Certidão de nascimento;
  • Certidão de casamento atualizada para casado(a), divorciado(a) ou viúvo(a);
  • RG (inclusive de outros estados, se possuir);
  • Passaporte (se possuir);
  • CPF;
  • Título de Eleitor;
  • Identidade Social (se possuir);
  • Comprovante de Residência em seu nome*
*caso esteja em nome de terceiros, será necessário apresentar também uma declaração de residência com reconhecimento de firma da assinatura do titular.

Ficou com alguma dúvida com relação a essa ação? Consulte o site da Amstel Brasil para tirar suas dúvidas. 

Gostou dessa ação? Então bora divulgar para que ela atinja as pessoas transgêneras que querem realizar a retificação!

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Porque o Stonewall é tão importante?

O mês do orgulho LGBTQIA+ é celebrado durante todo o mês de Junho. Essa data foi criada especialmente para gerar uma conscientização, reforçar a importância da diversidade, trazer a urgente necessidade de respeito e equidade de pessoas que fazem parte da comunidade.

Mas você sabe o porquê do mês de junho ter sido escolhido? O movimento LGBTQIA+ começou a ter força depois dos eventos que aconteceram no dia 28 de junho de 1969. Já ouviu falar na Revolta de Stonewall? Quer saber a importância deste acontecimento? Continue lendo e conheça todo o impacto que esse acontecimento teve na luta pelos direitos nos dias atuais.

Conheça o contexto histórico que precedeu os eventos de Stonewall

Embora já existissem movimentações relacionadas à luta pelos direitos das pessoas da comunidade LGBTQIA + foi no ano de 1969 que tudo começou a mudar de fato, mas antes de conhecer essa história vamos entender um pouco do contexto histórico desses acontecimentos.

Nessa época, não ser heterossexual era considerado crime nos Estados Unidos. Tanto que quem não estivesse usando pelo menos três peças de roupas consideradas apropriadas para o gênero que havia sido designado no nascimento poderia ser preso. Tendo isso em vista, as pessoas da comunidade LGBTQIA + tinham os bares e clubes como refúgios, já que nestes espaços era possível serem quem são. 

Outra proibição que existia naquela época estava relacionada a esses estabelecimentos venderem bebidas alcoólicas para essas pessoas. Por conta dessa proibição os policiais costumavam fazer batidas regulares nestes bares e clubes.

Durante essas inspeções os policiais invadiram o local e os mesmos ameaçavam e batiam nos funcionários e clientes e após isso os mesmos iam para a rua e formavam filas para que a polícia pudesse prendê-los.

Porém, no dia 28 de junho de 1969 não foi isso que aconteceu, durante uma operação policial no bar Stonewall Inn os clientes e curiosos reagiram. Essa rebelião ficou conhecida como a Revolta de Stonewall e foi o que desencadeou o movimento de luta da comunidade LGBTQIA + por seus direitos.

A Revolta de Stonewall e a sua Importância para o movimento LGBT+

Agora que você conhece um pouco do contexto histórico sobre a Revolta de Stonewall, que tal entender o porque a mesma se tornou o marco mais representativo das lutas pelos direitos LGBT+?

Os impactos dessa revolta começaram a surgir seis meses após a mesma como a fundação da primeira organização para luta dos direitos da comunidade(a Frente de Liberação Gay) e muitas outras foram fundadas nos anos seguintes.

Durante o primeiro ano da revolta houve uma série de manifestações visando a luta pelos direitos em outras cidades dos EUA como Los Angeles, San Francisco e Chicago.

Um ano após a Revolta milhares de pessoas da comunidade LGBTQIA+ caminharam 51 quarteirões do bar Stonewall Inn até o Central Park. Posteriormente essa movimentação foi considerada a primeira parada gay dos Estados Unidos. No ano seguinte essa caminhada em lembrança a Stonewall chegou na Europa.

Já 10 anos mais tarde, no ano de 1979, mais de 100.000 pessoas fizeram parte da Marcha Nacional em Washington pelos Direitos das Lésbicas e Gays.

Já no ano de  2016 o bar Stonewall e arredores foram considerados pelo Presidente como um monumento nacional por sua importância na luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA + no país.

Por fim podemos dizer que a revolta de Stonewall sem dúvida impulsionou a luta pelos direitos LGBTQIAP + não só nos Estados Unidos como em todo o mundo. Ainda hoje nós conseguimos colher resultados e impactos que começaram no dia 28 de junho de 1969. Para a comunidade LGBTQIA+ Stonewall é considerado um símbolo de resistência, luta e esperança.

Gostou de conhecer mais sobre a história e impactos que Stonewall gerou na sociedade? Compartilha com alguém que também vai gostar de conhecer mais sobre esse grande símbolo para luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+.

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