Perspectivas

Revolucionando a contratação na área de Tecnologia

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Com o apoio The Hg Foundation
e Bank of America | Clayton, Dubilier & Rice | MetLife Foundation

Em todos os países, em todas as indústrias, os empregadores enfrentam dificuldades para encontrar e recrutar talentos tecnológicos em nível de entrada.

Para ajudar a enfrentar esse desafio crítico, lançamos o que acreditamos ser a pesquisa global mais abrangente até o momento sobre talentos tecnológicos em nível de entrada. Os participantes incluíram mais de 2.600 candidatos a emprego, outros 1.275 trabalhadores já em cargos de tecnologia e 1.325 empresas de tecnologia e não tecnologia, abrangendo oito países: Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos.

A principal lição a ser aprendida: para restaurar a estrutura de emprego prejudicada da tecnologia, os empregadores devem repensar radicalmente como abordam o primeiro degrau.

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A maioria das empresas encontram dificuldades para preencher cargos de tecnologia em nível de entrada.

Empregadores em diversas indústrias, 86% dos que entrevistamos, estão contratando para cargos de tecnologia em nível de entrada. Porém, estão com dificuldades em encontrar talentos.

Quase dois terços dos empregadores que entrevistamos estão investindo em fluxos de talento tecnológico em nível de entrada, por meio de métodos como integração, mentoria e programas de estágio, para aumentar o tamanho e a diversidade de seus grupos de talentos, assim como a lucratividade.

Estes investimentos não estão funcionando: 52% destes empregadores ainda enfrentam dificuldades para contratar e um número ainda maior afirma que os processos de recrutamento precisam mudar

dos empregadores disseram que os processos de recrutamento para cargos em nível de entrada precisam mudar.

Ao longo dos últimos três anos, empregadores ao redor do mundo têm adicionado requisitos de educação e experiência de trabalho para cargos tecnológicos em nível de entrada.

Você poderia achar que um cargo inicial, por definição, exigiria experiência de trabalho mínima. Na verdade, a grande maioria dos empregadores em todas as indústrias exige experiência prévia.

dos empregadores adicionaram requisitos de contratação relacionados à educação ou experiência, citando a necessidade de maior eficiência no processo de contratação.

Verdadeiros empregos em nível de entrada estão se tornando algo do passado:

dos empregadores em mais de 16 indústrias afirmaram que seus requisitos de contratação para cargos tecnológicos em nível de entrada agora incluem experiência de trabalho prévia em um campo relacionado.

dos empregadores entrevistados também acrescentaram requisitos de habilidades comportamentais (por exemplo, comunicação e trabalho em equipe).

No entanto, uma minoria pioneira de empregadores que dependem de técnicas de contratação baseadas em habilidades têm um desempenho melhor em outros dois aspectos fundamentais.

Aproximadamente um quarto dos empregadores entrevistados (24%) retiraram os requisitos de educação ou experiência de trabalho para cargos tecnológicos em nível de entrada, substituindo-os por competências baseadas em demonstrações.

O resultado tem sido um processo de recrutamento mais inclusivo que atrai mais candidatos, com qualidade de candidato comparável e desempenho no trabalho equivalente.

58%das empresas que retiraram pelo menos um requisito de educação ou experiência de trabalho observaram um aumento no número de candidatos, permitindo que eles explorem grupos de talentos mais diversos.

84%dessas empresas afirmaram que os candidatos contratados após redefinir os requisitos apresentaram um desempenho tão bom no trabalho, senão melhor, do que os contratados sob requisitos mais rigorosos.

Técnicas de contratação baseadas em habilidades também promovem uma maior diversidade étnica, embora o viés de gênero persista.

Avaliações baseadas em habilidades — e certificações da indústria de tecnologia em particular — podem igualar as oportunidades de contratação para indivíduos sem diplomas universitários.

Ao analisar currículos cegos, os empregadores demonstraram a mesma probabilidade de oferecer uma entrevista a candidatos com diplomas ou com certificações.

As certificações promovem igualdade no processo de contratação entre diferentes etnias.

Porém, quando de trata de gênero ainda há uma lacuna a ser fechada.

Os quatro tópicos a seguir podem reformular os requisitos de contratação e ampliar os grupos de talentos.

Apesar de os empregadores estarem fortemente motivados a expandir seus fluxos de talento tecnológico em nível de entrada, estão enfrentando dificuldades para mudar processos de contratação restritivos alegando que os dois principais obstáculos são orçamentos limitados e falta de apoio executivo. Acreditamos que quatro ações ousadas podem desbloquear a mudança necessária:

1.Trazer de volta o emprego de nível de entrada

No início do processo de contratação, retire os requisitos de experiência de trabalho e diplomas, e utilize certificações e outros indicadores de habilidades para aumentar os grupos de candidatos.

2.Utilizar uma abordagem baseada em habilidades

Durante o processo de contratação, utilize avaliações técnicas para garantir que os candidatos possuem as habilidades necessárias para o cargo.

3.Adotar habilidades técnicas e comportamentais

Ao longo do processo, dê atenção tanto às habilidades comportamentais quanto às capacidades técnic.

4.Repensar as equipes de contratação

Amplie sua equipe de recrutamento para reduzir o preconceito implícito e trazer uma variedade mais ampla de talentos divers.

Interessado em ajudar?

Estamos mobilizando uma parceria com empregadores de todo mundo que desejam fazer essas mudanças em suas contratações de tecnologia em nível de entrada, com o objetivo de aumentar o volume de candidatos qualificados, diversidade de novas contratações, o desempenho no trabalho e a retenção. Junte-se a nós e as empresas parceiras para aprendermos juntos!