A primeira boneca Barbie criada em homenagem a uma mulher transgênero

Chegamos ao mês do orgulho LGBTQIA+ e esse mês tem como principal objetivo gerar uma conscientização e reforçar a importância da diversidade, trazer a urgente necessidade de respeito e equidade de pessoas que fazem parte da comunidade.

Mas hoje queremos celebrar uma grande conquista para a comunidade T, que é composta por pessoas travestis, transexuais (homens trans e mulheres trans) e trans não binários (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres).

 

Uma boneca que vai ficar para história 

Recentemente a empresa Mattel anunciou que lançará uma boneca Barbie semelhante a atriz Laverne Cox e será a primeira criada em homenagem a uma mulher transgênero. 

Em entrevista  para a revista People, Laverne contou que sempre quis ter bonecas na infância, mas nunca pode porque esse tipo de brinquedo era associado ao gênero oposto ao que foi designado a ela ao nascer.  Assim como Laverne Cox, muitas crianças são proibidas de terem os brinquedos de sua preferência por serem classificados por gênero.

Em um comunicado oficial a Lisa McKnight vice-presidente executiva e chefe global de Barbie e Bonecas da Mattel disse:  “Estamos orgulhosos de destacar a importância da inclusão e aceitação em todas as idades e de reconhecer o impacto significativo de Laverne na cultura com uma Barbie Tribute Collection”.

Podemos concluir que a criação de uma boneca em homenagem a uma mulher trans terá uma grande repercussão em todo o mundo e consequentemente se tornará um marco para a luta da população trans. Se você quer saber mais sobre essa Barbie tão icônica e significativa clique aqui

A Generation aproveita esse conteúdo para reafirmar seu posicionamento em apoio a luta contra a transfobia ⚧️. 

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Venha participar do maior evento de empregabilidade LGBTI+ do Brasil

Por: Guilherme Marques

A Feira DIVERS/A é um evento que conecta as oportunidades entre estudantes e profissionais que fazem parte da comunidade LGBTI+ com as empresas que promovem a diversidade e inclusão nos seus times.Os eventos e ativações terão temáticas variadas e acontecerão online e offline em diversas localidades.

 

Para saber mais sobre os eventos e ativações que irão acontecer na Feira DIVERS/A clique aqui

Para se inscrever é muito simples: basta clicar no link abaixo e preencher todos os campos para garantir a sua presença.

Se inscreva na feira clicando aqui


* Lembrando que você receberá todas as instruções sobre a transmissão em seu e-mail, após se inscrever. E para os eventos presenciais a presença está sujeita a lotação.

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Vieses inconscientes: Gestão de talentos em tech

Por: Guilherme Marques

Antes de começarmos, que tal uma breve introdução sobre o que são os vieses inconscientes?

Os vieses inconscientes estão diretamente ligados às nossas atitudes, pensamentos e crenças. Por partirem dos hábitos comportamentais que nos são ensinados ao longo da vida, muitas vezes nossas atitudes, pensamentos e crenças reforçam estereótipos e dissipam o preconceito sem que a gente perceba.

Exatamente por estarem diretamente ligados a exclusão social de grupos e a discriminação é importante estarmos cientes dos vieses para reconhecê-los e combatê-los. Esse texto é apenas uma breve introdução sobre o assunto para te mostrar que os vieses estão inseridos no nosso dia a dia mesmo que não notemos.

Se você quer saber mais, conhecer os diferentes tipos de viés, saber como eles podem surgir no trabalho e no seu dia a dia e descobrir como evitá-los assista o nosso Webinar “Vieses inconscientes: Gestão de talentos em tech”

Como acessar: Clicando aqui 

Você já parou pra pensar em como os vieses inconscientes impactam a empregabilidade? Que tal saber mais sobre? Acesse aqui o nosso artigo falando sobre o que são e como os vieses impactam a empregabilidade dos jovens.

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Vieses Inconscientes: o que são e como impacta a empregabilidade dos jovens

Por: Gabriele Santos Paz

Aumentar a diversidade dentro das organizações é uma demanda que vem crescendo no mercado de trabalho contemporâneo. Contudo, muitos números nos mostram que essa realidade ainda é um desafio.

Uma pesquisa¹ feita pela Kantar² apontou que 80% das pessoas já viram discriminação no trabalho. Ao se aprofundar mais no assunto, percebemos outros dados alarmantes que serão abordados ao longo deste artigo.

       Agora, entender o porquê desses dados pode ter muitas explicações. Hoje traremos uma em específico: os vieses inconscientes.

Esses são preconceitos, estereótipos ou pensamentos tendenciosos que criamos sobre determinados grupos sociais com os quais já tivemos algum contato ou experiência na vida. Todavia, eles podem prejudicar a nossa análise em determinadas situações, levando a decisões tendenciosas e comportamentos prejudiciais.

Tais comportamentos impactam de forma negativa várias decisões no ambiente corporativo, como, por exemplo, a contratação de uma nova pessoa para o quadro de colaboradores.

A partir desses fatos, percebemos que os vieses inconscientes estão diretamente ligados a exclusão social de grupos e a discriminação étnico-racial, de classe, de identidade de gênero, de orientação sexual, de pessoas com deficiência e etc.

A prática desses preconceitos é mais comum do que se imagina, seja no ambiente corporativo ou na sociedade. E essa realidade precisa ser combatida para que relações humanas e ambientes corporativos mais igualitários possam surgir. Nesse contexto, a melhor forma de evitar vieses inconscientes é conhecê-los.

Para isso, preparamos este conteúdo para que você entenda o que são vieses inconscientes, quais são os principais tipos praticados, suas consequências dentro das organizações e para a empregabilidade dos jovens. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!

 

O que são vieses inconscientes 


Como dito na introdução deste texto, vieses inconscientes são associações que fazemos todos os dias, sem refletir, e que resultam em julgamentos, premissas e atitudes para com relação aos outros.

Em outras palavras, são preconceitos ou pensamentos tendenciosos a respeito de uma ideia, grupo ou indivíduo devido a experiências passadas que permanecem em nossos cérebros e influenciam nossas ações sem que percebamos.

Os vieses inconscientes têm como principais características os seguintes pontos:

  • São associações imediatas por conta de vivências e experiências;
  • Acontecem sem o nosso conhecimento;
  • Não têm nada a ver com o caráter e podem ser evitados;
  • Podem representar o contrário de nossas crenças e valores.

 

Essas generalizações estereotipadas podem ser sobre questões geracionais, étnicas, raciais, classes sociais, orientações sexuais, gêneros e outras questões que não definem o que as pessoas são. O que acaba acontecendo, é que quando tomamos decisões rapidamente, às vezes, o viés inconsciente aparece e influencia nossas ações.

Vale ressaltar que todas as pessoas são “enviesadas” devido às crenças incorporadas inconscientemente ao longo da vida. Isso significa que somos todos suscetíveis aos vieses porque somos humanos. Todavia, podemos nos atentar para identificar situações e raciocínios em que preconceitos tentam comandar nossa postura ou pensamento.

 

Quais são os tipos de vieses inconscientes? 

Como vimos anteriormente, o viés inconsciente é um problema que pode acontecer com qualquer pessoa. E, o primeiro passo para combater um viés inconsciente, é identificar as formas como ele pode se manifestar.

Para isso, listamos abaixo os principais tipos de vieses inconscientes. Continue lendo.

 

 

Viés da afinidade 

Já aconteceu de conhecer uma pessoa pela primeira vez e, antes mesmo de conversar com ela, não gostar dela? Esse é o viés inconsciente de afinidade agindo.

 Esse viés se trata da tendência que as pessoas têm de se conectar com pessoas que sejam mais parecidas com ela, no que se diz respeito a questões ideológicas, atitudes, aparência, religião etc. Ele também pode ser conhecido como viés de semelhança e é um dos tipos de viés inconsciente mais comuns.

Pensando mais especificamente no mercado de trabalho, esse viés pode ser muito preocupante, pois, pode acontecer de um candidato mais velho ser selecionado porque aparenta ter a mesma idade que o recrutador, deixando de lado um candidato mais jovem e também qualificado. Assim, o recrutador pode se identificar com um candidato em específico, criando uma conexão baseada em uma imagem criada em sua mente, e não dar tanta atenção a outros.

Efeito Auréola 

O efeito auréola faz com que nós assimilemos nossa visão geral de uma pessoa, a uma característica predominante. Ou seja, criamos a percepção sobre alguém com base em um único aspecto de suas características.

Seja uma impressão negativa, ou uma positiva, a primeira impressão atrapalha nosso julgamento, mesmo frente a novas evidências que apontem para o contrário.

Para evitar esse viés, lembre-se que todas as pessoas têm pontos fortes e também áreas a desenvolver, portanto, se “force” a pensar tanto nos aspectos positivos de alguém, quanto nos que ela pode melhorar.

Viés inconsciente de percepção 

O viés inconsciente de percepção está relacionado à crença de um estereótipo sem base factual. É quando um indivíduo conecta alguma característica de outra pessoa a uma experiência negativa e essa conexão afeta diretamente seu julgamento e impede uma avaliação justa.

Um ótimo exemplo do viés da percepção é sobre a crença que algumas pessoas têm de que a área de TI não é para mulheres, já que existem poucas mulheres na área. Ou seja, o viés da percepção se trata de acreditar em algo que está propagado no imaginário social, sem aprofundar o conhecimento em relação aos fatos.

Em um processo seletivo, esse viés pode vir à tona com um candidato que tem tatuagens, por exemplo. O recrutador pode deixar de contratar uma pessoa qualificada e alinhada aos objetivos da organização, com base em um preconceito e uma crença irreal.

Viés de Grupo 

Esse tipo de viés se trata de quando seguimos parâmetros e comportamentos de um grupo pela pressão que ele exerce.

Isso faz com que as pessoas busquem se enquadrar em determinado padrão social, como, por exemplo, quando apenas uma pessoa com opinião diferente acaba cedendo à pressão de um grupo e mudando a sua concepção sobre determinado assunto.

 Nesse caso, o objetivo é não destoar da maioria e, ao fim, todos acabam concordando  com a mesma opinião.

Ancoragem  

O viés da ancoragem, também conhecido como efeito de ancoragem, ocorre quando confiamos na primeira informação que recebemos e baseamos nossa tomada de decisões nela. Ela funciona como âncora: sem essa informação prévia, a tomada de decisão poderia ser diferente.

Esse viés pode ser muito prejudicial e limitador, já que nos leva a ver as coisas de uma perspectiva limitada.

Por exemplo, a primeira coisa que um colaborador descobre sobre uma nova colega é que esta ficou desempregada durante o ano passado. Com isso, o colaborador concentra-se neste fato, já criando um pensamento errôneo e preconceitos, e não nas qualificações e competências concretas da nova colaboradora.

Memória Pico e Final

A Memória Pico e Fim indica a tendência que temos de, ao avaliar quão boa ou ruim foi uma experiência, nos basearmos no seu fim e na emoção que ela nos proporcionou.

A questão fim pode ser explicada de maneira simples: se ao final da experiência algo bom acontece, tendemos a avaliá-la melhor posteriormente. Por exemplo, um filme com um final surpreendente.

A parte emocional é um tanto mais subjetiva. Quando falamos de pico, nos referimos ao momento de maior intensidade emocional. Isto é, quando a pessoa atendida em um restaurante, por exemplo, se sentiu melhor ou pior? Foi ao provar uma comida deliciosa ou ao ser atendida pelo garçom?

Se o pico for negativo, a probabilidade de que a experiência seja registrada na memória dessa maneira é maior. Se for positiva, é mais provável que ela seja registrada como positiva.

Assim, percebe-se que o que fica registrado é apenas uma perspectiva da experiência e não ela por completo. O mesmo pode acontecer ao interagirmos com pessoas: alguém foi simpático ao final? Provavelmente será assim que lembraremos dela e o contrário também.

Viés Confirmatório 

O viés da confirmação acontece quando tentamos corroborar um pensamento preconceituoso. Para exemplificar melhor, pense em uma situação em que você se encontrou com uma alguém e teve a impressão de que ela é arrogante e depois disso procurou informações que corroborassem essa hipótese. Isso é o viés da confirmação.

Ele visa “confirmar” crenças pré-estabelecidas no subconsciente, nos induzindo a criar tendências com base em julgamentos rasos, em vez de considerarmos informações realmente relevantes. Do mesmo modo, ele também nos faz ignorar qualquer informação que irá invalidar essa crença.

No mundo corporativo, esse viés pode surgir quando o responsável por um processo seletivo distorce ou ignora os resultados de testes e entrevistas para justificar seu favoritismo ou desagrado por um candidato.

Viés do estereótipo 

Esse tipo de viés trata-se dos julgamentos que uma pessoa, que pertence a determinado grupo, faz a respeito de um indivíduo pertencente a outro grupo.

Esses julgamentos, são feitos em sua maioria, sem se basear nas qualidades efetivas das pessoas, ou grupo, mas sim com base em generalizações.

Infelizmente, é muito comum nos depararmos com esse tipo de viés no mundo organizacional.  Por exemplo, há situações em que pessoas LGBTQIA+ nem sequer são consideradas para um determinado cargo ou função nas empresas por causa de pensamentos estereotipados em fundamentos retrógrados do senso comum.

Viés de performance 

Essa categoria de viés inconsciente se trata de quando pessoas pertencentes a grupos dominantes são julgadas por seu potencial, enquanto pessoas de grupos em desvantagem, minorias, são julgadas pelas suas performances

Por exemplo, é comum notarmos as diferenças de tratamentos entre homens e mulheres no ambiente profissional. Os primeiros costumam ter mais oportunidades de crescimento e são mais acreditados independente de idade, enquanto mulheres costumam ser reconhecidas depois do sucesso.

É muito possível ver isso em cargos de liderança e/ou no mundo tech: quantas mulheres em cargos de liderança você conhece? E cargos de liderança no mundo tech? Aposto que não são muitas né? Fica a reflexão sobre o viés de performance nesses ambientes.

Viés da maternidade 

Por fim, essa modalidade de viés se trata do julgamento em relação às mulheres que se tornam mães. Esse preconceito parte do pressuposto de que a maternidade impacta na produtividade e capacidade da mulher.

O exemplo clássico desse viés inconsciente no mercado de trabalho é a decisão de não promover mães com filhos pequenos a cargos mais altos. Esse pensamento tendencioso tem como fundamento a crença de que uma mulher não poderá viajar a trabalho, pois não terá com quem deixar a criança, por exemplo.

 

Importância se combater os vieses inconscientes 

Como vimos, existem diversas categorias de vieses inconscientes e todas são prejudiciais. Ao se falar de ambientes empresariais especificamente, os vieses podem prejudicar não só os processos de gestão de pessoas, como também todos os processos de tomada de decisão.

Além disso, os vieses inconscientes criam desigualdade no acesso às oportunidades, e podem até influenciar nos resultados do negócio. Portanto, entender o que é um viés inconsciente e, principalmente, seus impactos é de fundamental importância.

       Como já dito, a presença desses vieses no ambiente corporativo gera uma série de impactos negativos que afetam as relações de trabalho e prejudicam indivíduos Veja na tabela a seguir, por exemplo, alguns desses principais impactos:

 

Todos esses pontos são extremamente prejudiciais, mas um que vale destacar é a falta de diversidade. Fato que impacta tanto os negócios, quanto o futuro de quem quer entrar e crescer no mercado de trabalho.

Falaremos agora sobre o primeiro: Ambientes mais inclusivos e que valorizam as diferenças, proporcionam mais inovação, engajamento, produtividade e retenção de funcionários.

Quando as equipes são capazes de combater os vieses inconscientes, a criatividade aumenta e com isso, a inovação também irá melhorar. Já, quando a inclusão prevalece, micro agressões que poderiam passar despercebidas no cotidiano empresarial, passam a ser combatidas e assim os funcionários conseguem atuar de  forma mais engajada e produtiva.

Por fim, de acordo com a McKinsey & Co, colaboradores de empresas diversas são 36% mais propensos a querer continuar trabalhando na companhia por 3 anos ou mais. Isso acontece devido ao fato das organizações se esforçarem para combater os vieses inconscientes. O que gera um ambiente de trabalho mais inclusivo e participativo, o que faz os funcionários trabalharem mais felizes.

       Nota-se que combater os vieses inconscientes é de extrema importância em um ambiente empresarial. Além disso, esses, podem impactar negativamente não só os resultados da organização, como também reduzir as oportunidades de jovens qualificados que querem entrar no mercado de trabalho. Falaremos sobre isso no tópico a seguir.

 

Impactos para quem quer entrar no mercado de trabalho 

 

 

       Não é só nas organizações que os vieses inconscientes causam um impacto negativo. Isso também acontece com as pessoas que estão buscando oportunidades, seja para entrar ou se recolocar no mercado de trabalho.

A presença dos vieses pode gerar sentimento de exclusão, não pertencimento e falta de reconhecimento. Se ao tentar se candidatar a uma vaga em tecnologia, uma pessoa negra não é vista como uma boa candidata apenas pelo fato da cor da sua pele, por exemplo, tal fato, pode levar com que a pessoa candidata desanime, passe a acreditar que não tem espaço na área tech e desista.

Pensando em pessoas que já estão no mercado, muitos desses profissionais não têm seus talentos reconhecidos, não são vistas como pessoas com potencial de crescimento e tem suas carreiras prejudicadas. Podemos notar esse tipo de situação na escolha de líderes que não tem competência. Por exemplo, é comum que pais escolham filhos homens para serem seus sucessores de negócios independente destes terem competência.

Trazemos mais alguns dados alarmantes que representam o impacto dos vieses inconscientes na empregabilidade:

A presença dos vieses pode levar à perda de talentos. Muitas pessoas incríveis são deixadas de lado devido ao preconceito inconsciente e a crença de que certos tipos de pessoas não se enquadram em determinados locais, quando, na verdade, apenas suas qualificações deveriam impactar essas situações.

 

Conclusão 

Como pudemos perceber neste artigo, os vieses inconscientes fazem parte do ser humano, Também aprendemos que eles não são construídos de propósito, mas é fundamental que sejam identificados para que os comportamentos relacionados a julgamentos rasos não sejam cometidos.

Para evitar que os nossos vieses inconscientes nos traiam é importante nos educarmos e termos consciência sobre eles – nada melhor do que entender sobre um assunto, para poder desmistificá-lo.

Contatos e experiências com membros de outros grupos reduzem significativamente os vieses, em especial para questões racial, de orientação sexual, identidade de gênero e geracional. E é muito importante que esse contato seja de cooperação e preferencialmente com um objetivo comum! Também vale ressaltar, que é de extrema importância que não haja viés confirmatório funcionando durante esse contato, ou seja, que as pessoas apenas busquem por evidências para comprovar suas hipóteses

Confira mais algumas consequências positivas dessa aproximação entre grupo  diferentes:

  •     Reduz expectativas que a experiência será negativa
  •     Aumenta empatia pelo outro grupo
  •     Reduz a tendência de favorecer mais seu próprio grupo
  •     Cria maior conhecimento do outro grupo
  •     Reduz os estereótipos
  •     Cria um senso de se colocar no lugar do outro
  •     Leva a comunicação

 

Gostou deste conteúdo sobre vieses inconscientes? Então, não deixe de compartilhar este post nas redes sociais para que mais pessoas entendam a importância de discutir o assunto!

 


[1] Levantamento feito  com trabalhadores de 24 setores diferentes em 14 países – incluindo o Brasil.

[2] Empresa líder mundial em dados, insights e consultoria.

[3] Fonte: Estudo realizado pela Kantar

[4] Fonte: Teste de Imagem – Campanha Governo do Paraná

[5] Fonte: Fundo Brasil

[6] Fonte: MindTek

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Conheça 5 motivos pelos quais sua empresa precisa de diversidade!

 

Por: Gabriele Santos Paz

A diversidade é um assunto que vem sendo cada vez mais debatido na nossa sociedade e, para o mercado de trabalho, isso não poderia ser diferente. A Lei nº 8.213, de julho de 1991, conhecida como Lei de Cotas, obriga empresas com mais de 100 funcionários a preencherem de 2% a 5% das vagas com pessoas reabilitadas ou com deficiência.  Contudo, ter diversidade na sua empresa vai muito além disso.

Abrir as portas da sua organização para a diversidade atinge vários espectros: idade, nacionalidade, posição social, identidade de gênero e orientação afetiva. Além disso, não basta apenas buscar colaboradores diversos, é preciso entender os impactos que a diversidade traz ao negócio.

Uma equipe diversificada pode ajudar a aumentar o desempenho e os resultados de sua empresa, além de trazer mais bem estar para as pessoas colaboradoras. Perfis diversos fazem sua equipe ser rica em talentos, melhoram os resultados da empresa e contribuem para o seu sucesso.

Neste artigo você entenderá do que se trata a diversidade dentro das empresas e a relevância deste tema. Também separamos 5 vantagens de ter diversidade dentro da sua organização. Tem interesse? Então, vamos lá! 

O que é a diversidade nas empresas? 

Ser uma empresa diversa significa ter uma equipe de pessoas colaboradoras composta por pessoas de diferentes grupos culturais. Nesse sentido, condição social, orientação afetiva, raça, religião etc. não são critérios excludentes.

Essa diversidade no ambiente de trabalho proporciona às organizações maiores conhecimentos e habilidades. Além disso, se bem administrada, essa pluralidade dá às empresas maiores vantagens competitivas, já que é uma prática que dá acesso a uma variedade muito maior de talentos.

Quando uma equipe é composta por profissionais diversificados, a empresa ganha vantagem na forma como percebe seu público-alvo, pois a pluralidade também está presente neste grupo. Assim, suas necessidades e motivações são mais bem percebidas e resolvidas graças à diversidade dos pontos de vista dos profissionais empregados.

Por esses motivos, podemos perceber que é essencial que sua organização possua uma cultura organizacional que trate a diversidade como parte estratégica para o desenvolvimento do negócio.

Ao permitir que pessoas com diferentes perfis troquem experiências, o ambiente de trabalho se torna um local saudável, motivador e capaz de transformar a organização – isso também cria mais valor para os produtos e serviços da empresa.

Vale ressaltar que, apesar da diversidade ser um ponto chave ao desenvolvimento das organizações, não se pode apenas contratar alguém com o intuito de cumprir com uma obrigação – cumprir a lei.  É preciso considerar todos os grupos sem preconceitos, procurar boas pessoas candidatas e sempre focar no que a diversidade trará como resultado. Confira nos próximos tópicos como a diversidade é benéfica para o crescimento das empresas! 

Por que a diversidade nas empresas é importante? 

Empresas que incentivam a diversidade criarão ambientes de trabalho mais saudáveis com redução de conflitos e maior engajamento dos colaboradores.

Esse fato se comprova através de uma pesquisa da Harvard Business. Ela revela que investir na diversidade gera redução de conflitos em até 50% quando comparado a organizações que não realizam esse investimento.

Além disso, ter um time de pessoas diversas garante mais motivação e  aumento da produtividade –  fatores que podem aumentar a competitividade da empresa no mercado em que atua.

Outro fator importante é que a melhor convivência dentro da empresa, acolhendo as diferenças, também fará com que os colaboradores se sintam mais seguros e acolhidos, podendo diminuir o turnover.

Por fim, podemos citar que a valorização da diversidade no ambiente empresarial também melhora os resultados e lucros das empresas: de acordo com uma pesquisa da McKinsey & Company, empresas com diversidade étnica e racial têm 35% mais chances de ter rendimentos acima da média do seu setor, e organizações com diversidade de gênero têm 15% a mais de chances de ter rendimentos acima da média.

É claro que todo esse movimento de inclusão não acontece da noite para o dia: a diversidade nas organizações é algo que deve ser incentivado e construído gradativamente, para que todas as pessoas possam se envolver e se sentir parte.

Quais as vantagens da diversidade na organização? 

Nos tópicos anteriores, citamos alguns dos pontos positivos que a diversidade pode trazer para sua empresa. Contudo, os benefícios dessa expansão são bem maiores. Listamos os principais para você, acompanhe:

 1. Aumento da criatividade organizacional 

Ao proporcionar um espaço em que as diferenças são valorizadas, as equipes de trabalho se sentirão mais livres para se expressarem genuinamente e, com isso, a criatividade flui melhor.

Com um ambiente mais ‘’livre’’, há mais condições para que novos conceitos e ideias fluam entre os colaboradores.

 Christine Wright, uma das 100 líderes mulheres com maior influência na área da gestão de pessoas, diz que a diversidade nas empresas traz um enorme potencial criativo para o negócio, já que nossas experiências influenciam a maneira como enxergamos os problemas e como os solucionamos.

Quanto mais variado for o time, maior será o número de ideias apresentadas e mais chances a organização terá para obter os resultados que tanto deseja.

2. Inovação 

Com o aumento da criatividade dentro das organizações, surge como uma consequência a inovação.

       Um estudo da revista Forbes mostra que uma força de trabalho diversificada e inclusiva é essencial para organizações que buscam atrair e reter os melhores talentos, o que fortalece o desenvolvimento de uma cultura de inovação.

A pesquisa ainda afirma que a diversidade nas empresas é um dos principais motivadores da criação de um ambiente inovador e é um elemento-chave do crescimento global.

 3. Redução de conflitos 

Conforme mencionado previamente, à medida que uma cultura da diversidade se consolida, vai fomentando gradualmente um ambiente de cooperação e respeito. Com isso, percebe-se uma melhora na convivência das pessoas, e a rotina de trabalho torna-se mais tranquila, favorecendo um clima organizacional positivo e a queda no número se conflitos.

Isso acontece porque as equipes sabem lidar com as divergências com mais facilidade graças à união de identidades e backgrounds distintos. Assim, as diferentes opiniões não desencadearão atritos, desentendimentos e/ou rompimentos.

4. Alcance de melhores resultados 

A consequência das vantagens citadas até aqui não poderia ser outra que não o alcance de melhores resultados.

Instituições que investem em diversidade têm mais chances de obter resultados positivos, já que em um espaço no qual a diversidade é promovida, a companhia proporciona uma atmosfera acolhedora, colaborativa e estimulante: Os profissionais se sentem mais motivados e engajados para a realização de suas tarefas.

 Ainda de acordo com a pesquisa realizada pela McKinsey & Company, empresas com diversidade étnica apresentam 33% mais chances de sucesso, e as com diversidade de gênero costumam ser 21% mais lucrativas, já que as empresas que investem na diversidade atraem os melhores profissionais,

5. Atração de talentos 

A imagem pública projetada por empresas que promovem a diversidade reflete um maior compromisso da instituição com valores e responsabilidade social. Esses aspectos são muito valorizados tanto pelos consumidores quanto por jovens talentos e investidores. Nos processos de recrutamento e seleção, essa imagem atrai profissionais talentosos e que aspiram trabalhar em empresas que tenham afinidade com seus valores pessoais.

Conclusão 

Como vimos previamente, diversidade nas organizações significa ter uma equipe de colaboradores composta por pessoas de diferentes grupos culturais.

Em resumo, condição social, orientação sexual, raça, religião etc. não são critérios excludentes. Muito pelo contrário, são critérios que trazem benefícios às empresas.

Todavia, não podemos esquecer de dizer que a criação da diversidade não é simples e exige um esforço consciente. É necessário desenvolver uma política que respeite a igualdade das oportunidades, já que muitos profissionais (com ótimas capacidades) não encontram seu espaço em virtude das dificuldades para se sentirem incluídos.

A diversidade tem a ver com inclusão, que tem a ver com assegurar a participação de todas as pessoas dentro da empresa!

Hoje, mais do que nunca, as empresas têm buscado talentos diversos e os próprios trabalhadores têm buscado empresas que valorizem a diversidade.

Tudo isso deixa a seguinte mensagem: a diversidade nas empresas é benéfica para todas as partes, pois tanto os colaboradores quanto os empregadores só têm a ganha

Generation Brasil! 

A Generation Brasil tem como um dos seus principais objetivos causar impacto na vida de pessoas! Ou seja, dar oportunidade a quem normalmente não teria.

A ONG oferece bootcamps gratuitos para que pessoas se desenvolvam nas áreas de Desenvolvimento Web ou Mobile, e um dos seus diferenciais é o contato com empregadores! Os nossos alunes, quando formados, são conectados com empresas que necessitam de talentos competentes e diversos.

Com a preocupação com diversidade se tornando um tema tão contemporâneo, a Generation também proporciona que empregadores patrocinam turmas específicas, como por exemplo, turmas apenas compostas por mulheres e/ou pessoas negras.

A diversidade é uma preocupação constante da Generation Brasil e transformar os sistemas educacionais para o emprego também. Clique aqui para entrar em contato e se tornar uma empresa parceira!

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